Reynaldo Jardim

Espessura do tempo

“Reynaldo é um dos mais influentes artistas  gráficos do século 20 no Brasil, além de um poeta dos mais prolíficos e criativos.  Conheço-o e admiro-o desde os anos 50, quando foi o responsável pela revolução transformadora do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro e, por consequência, do visual da imprensa em todo o País. Conheço-o desde o ano de 1960, quando cheguei até ele através dos amigos José Guilherme Merquior e Roberto Pontual, quando publicou artigos meus (sob o pseudônimo de Da Nirham Eros) no renomado SDJB (onde  colaboraram figuras notáveis como Ferreira Gullar, Lygica Clark, Lygia Pape, Hélio Oiticica, Mário Pedrosa e Mario Faustino, entre outros). O SDBJ foi o  baluarte do Concretismo e, depois, do Neocrectismo que transformou também a poesia e artes plásticas de seu tempo.

Agora vive na Capital Federal e foi um dos principais homenageados da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (set. 2008), com uma montra individual na Biblioteca Nacional da referida cidade. Uma das peças apresentada ali foi a de um bizarro manequim, intitulado “Tatu e Moça” com o convite para que o pública fizesse suas tatuagens poéticas ou autógrafos, superfície que logo ficou totalmente preenchida.” Antonio Miranda

Exposição: Concreta’56: A raiz da forma

Museu de Arte Moderna. São Paulo | Setembro de 2006

Método

  • Digitalização, impressão em transparência e encadernação manual.