Lux Vidal
Digitalização de acervo
Chegou da França em 1955 e acabou se tornando uma brasileira de uma maneira absolutamente distante da maior parte dos nascidos no país: se embrenhou em povoamentos indígenas na Amazônia. E se ambientou. No início conformada em cuidar das crianças para ter uma função na aldeia durante suas visitas de pesquisa, Lux Vidal tornou-se uma colaboradora valiosa para os povos com os quais convive, tanto por contribuir para a afirmação de suas culturas como por sua ação indigenista. Durante o regime militar, foi fundadora da Comissão Pró-Índio de São Paulo, da qual ainda é conselheira. O compromisso com os índios, o respeito com que os vê e a compreensão da importância da arte produzida por eles são traços marcantes nessa pesquisadora que formou toda uma geração de antropólogos e foi a precursora da etnoestética no país.
O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia, ligado ao Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, foi inaugurado em Outubro de 1991. Desde então vem atuando como um centro básico de pesquisa e formação de alunos no campo da Antropologia Visual e da Etnomusicologia, permitindo, assim, que docentes, alunos e pesquisadores produzam e se utilizem de registros de imagens e de sons. Uma das propostas do Laboratório é também promover encontros de docentes e pesquisadores que trabalhem nas diferentes áreas da Antropologia. O Lisa abriga um acervo de cerca de 1.900 vídeos (73 videos de produção do LISA), 10.000 imagens (entre fotos, cromos e chapas de vidro), fitas cassetes, discos, CDS, além de documentos de referência, como livros, teses e catálogos.
Desde 2003, o LISA possibilita o acesso às fichas de seu banco de dados (incluindo fotos e filmes) via internet. A consulta aos documentos é feita exclusivamente no local e os vídeos só saem para as aulas dos professores no Departamento de Antropologia.
Método
- Higienização de diapositivos e escaneamento