Lina Bo Bardi

Fotografias e objetos

Nascida Achillina Bo em Roma em 1914 Lina estuda arquitetura e atua nas revistas Lo Stile, Grazia, Bellezza, Vetrina e L’Illustrazione Italiana. Casa-se com Pietro Maria Bardi em 1946 e visita o Rio de Janeiro, aonde conhece a vanguarda das artes no brasil.

Em 1947, Pietro Maria Bardi é convidado pelo jornalista, empresário e político Assis Chateaubriand para fundar e dirigir um museu de arte moderna. Lina naturalisa-se brasileira em 1951 e já é parte importante da cena cultural nacional.

Lina vai a Salvador em 1958 para dar conferências na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia, e é convidada para dirigir o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) aonde projeta o restauro do Solar do Unhão e sua adaptação para sede do museu.

Retornando a São Paulo em 1966, retoma o projeto do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) na Avenida Paulista, que após sua inauguração em 1968 virá a ser um dos marcos mais icônicos da arquitetura Brasileira.

Durante seus últimos dez anos de vida, após a inauguração do SESC Pompeia em 1982, Lina abriu uma nova fase em sua carreira. Apoiada pelos seus jovens colaboradores, Marcelo Ferraz, André Vainer e Marcelo Suzuki, produziu projetos que apontavam para uma renovação da arquitetura brasileira, então um tanto acomodada pela falta de oxigênio cultural dos anos da ditadura.

Após sua morte em 1992, o reconhecimento desses anos foi potencializado pelo Instituto Bardi, graças a suas exposições, publicações e presença na mídia. Lina tornou-se uma referencia internacional. O século XXI, mais especificamente o pós crise de 2008, viu vários dos seus temas e posições tornarem-se pauta do debate sobre cultura, meio-ambiente, patrimônio histórico e produção material da arquitetura e dos objetos.

Lina em Casa: Percursos

Casa de Vidro, São Paulo | Abril de 2015

Método

  • Digitalização e impressão fineart