Ecletismo Paulista

Os livros, mais que um apanhado de pesquisa histórica, são um convite para olhar a cidade, seu patrimônio histórico, sua arquitetura característica do centro e dos bairros. Felisberto Ranzini é o arquiteto prático investigado no primeiro volume, atuante junto ao escritório de Ramos de Azevedo, é responsável por obras emblemáticas da cidade como o Mercado Municipal e a Casa das Rosas. Já Joaquim Cavalheiro, que deixou suas marcas no bairros do Brás e da Mooca, é analisado no segundo volume.

Italiano e nosso: Felizberto Ranzini e o “estilo florentino”

Waldir Salvadore

Este volume apresenta uma investigação sobre a época, a vida e a obra de Felisberto Ranzini, membro do escritório de Ramos de Azevedo e profissional destacado no cenário arquitetônico paulistano do início do séc. XX, seguida da análise de uma das vertentes expressivas da arquitetura eclética paulista, na qual a residência do arquiteto representa um documento precioso: o chamado “estilo florentino”.

Joaquim Cavalheiro: Um “arquiteto-construtor” no Brás e na Mooca

Linderner Pareto Jr.

Investiga a trajetória profissional de Joaquim Carlos Augusto Cavalheiro, um dos principais empreiteiros da cidade de São Paulo na passagem do século XIX ao XX. Além de discutir aspectos da vida e obra do construtor, investiga aspectos da formação do campo profissional da engenharia e da arquitetura em São Paulo nas primeiras décadas do século XX.

Breve introdução à arquitetura clássica em São Paulo

Gilberto da Silva Francisco

Este livro traz um convite a todos os habitantes (e eventuais frequentadores) da cidade de São Paulo a observarem-na a partir de uma perspectiva diferente: a da arquitetura clássica. Há, em São Paulo, diálogos intensos com o referencial clássico da arquitetura (o greco-romano, o renascentista, o neoclássico, a mistura eclética e as novíssimas formas do neoclássico contemporâneo), e podemos, com isso, pensar que algo da paisagem da cidade em que vivemos apresenta importantes citações à arquitetura clássica no que tange à preservação de edifícios antigos (sobretudo da segunda metade do século XIX até a primeira metade do século XX), até projetos recentes datados da primeira década do século XXI.

* Prêmio pelo edital Proac de 2015