Augusto de Campos

Viva Vaia

O poema Viva Vaia, que integra essa série, chama a atenção pela tipologia empregada, que abole as fronteiras entre palavra e imagem: os signos visuais podem ser “lidos” como letras (sons / ideias) e ainda como formas plásticas, recuperando a dimensão visual da escrita. Esse é um dos aspectos centrais na poesia de Augusto de Campos, e atinge o seu ponto de maior desenvolvimento na Caixa Preta (1975), conjunto de poemas visuais e poemas-objeto elaborados novamente em parceria com Júlio Plaza, no qual se destaca o poema Pulsar, em que letras do alfabeto estilizadas mesclam-se a sinais gráficos como círculos e estrelas, que substituem as vogais.

Concreta’56: A raiz da forma

Museu ed Arte Moderna. São Paulo | Setembro de 2006

 

Método

  • Vetorização e impressão fineart